Na última sexta-feira, o Paraguai anunciou que classificou as facções brasileiras Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como “organizações terroristas internacionais”. Além disso, a Argentina elevou o nível de alerta na fronteira com o Brasil e qualificou essas organizações como “narcoterroristas”. (brasilparalelo.com.br)
Por que essa medida?
A decisão do Paraguai surge após investigações que identificaram a presença do PCC e do CV em território paraguaio. Além disso, foi constatada forte atuação transnacional dessas facções, incluindo rotas de drogas, armas e lavagem de dinheiro atravessando diversas fronteiras.
Na Argentina, o governo liderado por Javier Milei enviou tropas à fronteira com o Brasil. Portanto, aumentou as checagens fronteiriças, mesmo sem restringir turistas. Essa ação faz parte da resposta ao que o governo chamou de “debanda de narcoterroristas”.
Quais os impactos imediatos?
- Reforço nas fronteiras: Haverá presença intensificada de forças de segurança e fiscalização mais rigorosa.
- Monitoramento financeiro e institucional: Com a classificação de “narcoterroristas”, abre-se caminho para sanções, bloqueio de ativos e listas de vigilância.
- Cooperação entre países: Argentina e Paraguai passam a promover ações conjuntas com o Brasil e outras nações para desarticular redes criminosas transfronteiriças.
Por que isso importa para o Brasil?
Essas decisões indicam que o enfrentamento ao crime organizado no Brasil ultrapassa as fronteiras nacionais. Consequentemente, a cooperação internacional, a pressão diplomática e a troca de informações se tornam essenciais. Além disso, mostram que o crime organizado opera em redes que ignoram limites geográficos.
O que devemos observar daqui para frente?
- Aumento de operações conjuntas para rastrear fluxos de armas, drogas e lavagem de dinheiro.
- Potencial impacto sobre comunidades na fronteira, onde maior fiscalização pode gerar tensões.
- Mudança na forma como essas facções são tratadas legalmente, caso o termo “terrorista” seja incorporado em novos marcos legais.
- Importância de políticas públicas de prevenção e segurança para evitar efeitos colaterais sobre direitos civis e segurança comunitária.

