Durante o Jornal da Band, o âncora Eduardo Oinegue fez duras críticas à postura do ministro Alexandre de Moraes em um caso envolvendo contratos milionários considerados suspeitos.
Logo no comentário editorial, Oinegue levantou uma questão direta. Ele perguntou qual seria a reação do magistrado se esposas do presidente da República, do Senado ou da Câmara estivessem envolvidas em contratos semelhantes. Segundo o jornalista, situações parecidas já motivaram investigações rápidas e rigorosas.
Além disso, o apresentador citou reuniões realizadas com o presidente do Banco Central meses antes da chamada “liquidação do Master”. Para ele, esses encontros deveriam ter despertado maior atenção das autoridades responsáveis.
Por outro lado, Oinegue afirmou que, neste caso específico, não houve o mesmo nível de rigor visto em outros inquéritos. Nesse sentido, o jornalista questionou se o ministro adotaria critérios diferentes dependendo dos envolvidos.
Ainda assim, o comentário comparou a atuação atual de Moraes com decisões anteriores. Em outros episódios, houve respostas rápidas, medidas duras e forte repercussão pública. Já agora, segundo o âncora, prevalece uma postura mais cautelosa.
Por fim, o editorial repercutiu nas redes sociais e reacendeu o debate sobre imparcialidade no Judiciário. Para críticos, a lei deve ser aplicada de forma igual. Já defensores do ministro afirmam que cada caso exige análise própria.


