O produtor rural Antônio Galvan, um dos sojicultores mais influentes do país e pré-candidato ao Senado por Mato Grosso, publicou neste sábado (22/11) um vídeo em que demonstra forte revolta com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que está pronto para “parar o Brasil” e pediu mobilização de seus aliados no agronegócio.
Discurso direto e clima de tensão
No vídeo, Galvan diz que a prisão representa uma “barbaridade” e critica duramente a decisão judicial. Segundo ele, o país vive um cenário “inaceitável”, por isso a reação deveria vir das estradas e da produção agrícola, setores onde sua influência é grande. Além disso, ele destacou que pretende liderar esse movimento caso outros produtores hesitem.
Convocação ao agronegócio
Galvan não limitou o discurso a uma crítica. Ele convocou aliados, produtores e caminhoneiros a se mobilizarem imediatamente. Para ele, a resposta precisa ser rápida, firme e visível. Assim, o agronegócio seria o responsável por demonstrar insatisfação diante do que ele considera abuso de autoridade.
Repercussão nas redes sociais
A fala espalhou-se rapidamente. De um lado, apoiadores elogiaram a coragem do produtor. De outro, críticos acusaram Galvan de tentar usar o peso político do agronegócio para fins eleitorais. Além disso, internautas relembraram episódios anteriores envolvendo seu nome, o que ampliou ainda mais a polarização em torno do tema.
Um movimento que pode crescer
A declaração de Galvan surge em um momento delicado. Caso sua convocação ganhe força, protestos podem afetar o transporte de grãos, o fluxo nas rodovias e até a cadeia produtiva. Entretanto, especialistas alertam que esse tipo de mobilização tende a aumentar as tensões políticas e agravar o clima de confronto.

