Durante o programa Conquista Meio-Dia, transmitido pela Rádio Conquista FM (92,5), os apresentadores Vinícius Lima, Dr. Washington Rodrigues e Laina Andrade entrevistaram o deputado estadual Diego Castro.
Na conversa, o parlamentar denunciou o que considera um “boicote claro” à Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos, presidida por ele.
Esvaziamento de sessões e falta de comprometimento
Logo no início da entrevista, Vinícius Lima destacou que acompanha as sessões da Assembleia e percebe um esvaziamento constante do plenário, mesmo em pautas importantes.
“Já vi sessões de sete, dez minutos, com pouquíssimos deputados presentes. São raros os que mantêm presença constante, como o senhor — Diego Castro —, José de Arimatéia, Samuel Júnior e Olívia Santana”, observou o apresentador.
Além disso, Vinícius chamou atenção para outro ponto: o plenário só costuma encher quando há projetos de interesse direto do governo.
“Quando o governo manda projeto em regime de urgência, a Assembleia volta a encher. Mas quando é para debater temas da sociedade, as cadeiras ficam vazias”, criticou.
Resposta de Diego Castro
Em sua resposta, Diego Castro explicou que alguns parlamentares precisam se deslocar para suas bases no interior, o que é compreensível.
No entanto, ele ressaltou que essa rotina não pode justificar a ausência nas votações e debates mais importantes.
“Faltar nesses dias é algo que considero abominável”, afirmou.
O deputado também mencionou que as sessões decisivas acontecem, principalmente, às terças e quartas-feiras.
Por isso, é inaceitável que haja faltas nesses dias, quando ocorrem votações e reuniões de comissões.
Boicote à Comissão de Segurança Pública
Por outro lado, o parlamentar destacou que o governo estadual tem evitado discussões sobre segurança pública, um tema que considera central.
“O governo tem boicotado a comissão desde o início do ano. Querem fugir da discussão da segurança pública, que é o calcanhar de Aquiles do governo”, denunciou.
Segundo ele, a comissão deveria ser o espaço ideal para elaborar políticas públicas de segurança e direitos humanos.
“Ali é onde deveríamos estar construindo políticas que depois viram leis e melhoram a vida da população”, concluiu.