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    Bahia

    Cadeia da proteína animal se fortalece no sudoeste baiano: otimismo e expansão, mesmo diante das incertezas

    Vinicius LimaBy Vinicius Limaagosto 6, 2025Nenhum comentário4 Mins Read
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    Durante entrevista ao programa Bom Dia Cidade, da Rádio Câmara 90.3 FM, Alber Rezende — presidente da Associação Baiana de Suinocultores (ABS) e diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos — ofereceu um panorama estratégico e esperançoso sobre a cadeia da proteína animal na região sudoeste da Bahia.

    Impactos do cenário internacional

    Rezende destacou a inquietação generalizada entre produtores diante das incertezas provocadas por alterações no comércio internacional, sobretudo após tensões comerciais que envolvem o mercado dos Estados Unidos. Para ele, ainda não há clareza total sobre os desdobramentos. Entretanto, há certeza de que haverá um “rearranjo” no destino das exportações, o que deve impactar especialmente setores mais sensíveis, como a fruticultura.

    Por outro lado, no setor de proteína animal, o impacto tende a ser mais suave. “A cadeia do bovino consegue esperar um pouco mais”, afirmou. Isso ocorre porque produtos como frutas sofrem com a perecibilidade e não podem aguardar realocações de mercado, ao contrário da carne.

    Sudoeste baiano em expansão

    Em contrapartida ao cenário de apreensão nacional, a realidade local é animadora. Alber informou que frigoríficos da região estão em plena expansão, firmando acordos com mercados internacionais e avançando em exportações. “Tivemos exportações para as Filipinas, e visitas de delegações do Japão e Qatar”, destacou. Isso evidencia o interesse global pela carne produzida na Bahia.

    Além disso, o crescimento da produção e do abate de bovinos e suínos é constante. Segundo Alber, o grupo frigorífico do qual faz parte bateu recordes de vendas recentemente e, ao contrário do que muitos temem, está contratando — não demitindo. Portanto, a expectativa para o mercado local é de crescimento e consolidação.

    Suinocultura em alta

    Rezende apontou a suinocultura como a proteína que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. O consumo per capita de carne suína subiu de 13 para 20 quilos em uma década, enquanto o consumo de carne bovina caiu e o de frango se manteve estável. Dessa forma, a carne suína se torna a proteína de maior expansão no país.

    Nossa região acompanha essa tendência. A produção local está em ritmo acelerado, com foco em eficiência, tecnologia e mercado. Enquanto isso, o setor busca reforçar sua estrutura para responder à crescente demanda.

    Desafios e prioridades

    Mesmo com boas perspectivas, Alber frisou que o grande desafio da suinocultura continua sendo o custo de produção. “Milho, soja e ração estão caros, e isso exige do produtor eficiência e planejamento”, alertou. Por isso, o pequeno produtor precisa buscar inovação e gestão estratégica para se manter competitivo.

    O Brasil, segundo ele, segue competitivo no cenário internacional graças à sua produtividade e aos custos relativamente mais baixos. Essa combinação é o que torna o país uma potência agroexportadora.

    Inflação e preços

    Questionado sobre os impactos da inflação e dos reajustes de preços, o presidente da ABS se mostrou realista, mas tranquilo. Ele reconhece que o consumidor ainda enfrenta preços altos. No entanto, acredita que haverá estabilização — e até queda em alguns setores — graças à safra recorde de grãos e à reorganização dos mercados internacionais.

    Enquanto isso, o setor produtivo faz sua parte. “Não há espaço para novos aumentos. A inflação não está sendo puxada pelo campo”, ressaltou Alber. Dessa forma, os produtos da agropecuária tendem à estabilização, mesmo diante de desafios macroeconômicos.

    Otimismo com responsabilidade

    Encerrando sua participação, Alber Rezende deixou uma mensagem de otimismo baseada no trabalho concreto. “Não adianta esperar pela crise. Se ela vier, a saída é trabalhar. E nós já começamos. Estamos olhando cinco, dez anos à frente”, afirmou.

    A entrevista revelou um setor produtivo resiliente, que, apesar das incertezas nacionais e internacionais, aposta na eficiência, na organização da cadeia produtiva e na abertura de novos mercados para continuar gerando emprego, renda e crescimento econômico no interior da Bahia.

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