Um delegado da Polícia Civil ficou gravemente ferido durante uma megaoperação realizada no Rio de Janeiro e acabou perdendo uma das pernas após ser baleado. O caso chamou atenção não apenas pela gravidade do ferimento, mas também pelas circunstâncias do ataque relatadas pela vítima.
Segundo o delegado, o disparo que causou a amputação não partiu de um confronto comum. Ele afirma que foi atingido por um criminoso que estava vestido exatamente como um policial, utilizando uniforme e equipamentos semelhantes aos das forças de segurança que participavam da ação.
Ainda de acordo com o relato, o suspeito se comunicava por meio de códigos internos da própria operação, o que levantou a suspeita de infiltração criminosa ou vazamento de informações estratégicas. Para o delegado, esse detalhe foi decisivo para que o ataque acontecesse de forma inesperada, dificultando qualquer reação imediata.
A denúncia expõe um problema grave enfrentado pelas forças de segurança: a utilização de disfarces, linguagem técnica e informações sigilosas por parte de organizações criminosas. Especialistas avaliam que esse tipo de prática aumenta os riscos para policiais em serviço e compromete a segurança das operações.
Mesmo após o ferimento e a perda da perna, o delegado destacou que segue colaborando com as investigações. O objetivo é identificar como o criminoso teve acesso aos códigos internos e apurar possíveis falhas no planejamento da ação.
O caso reacende o debate sobre a segurança dos agentes públicos em grandes operações e a necessidade de protocolos ainda mais rígidos para evitar infiltrações e vazamentos que coloquem vidas em risco.


