Deputado detona Jerônimo: “Fala de Trump, mas cobra mais imposto”

A política fiscal na Bahia foi alvo de fortes críticas do deputado estadual Diego Castro (PL). Em um vídeo polêmico, ele denunciou o aumento de impostos promovido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo o parlamentar, o mesmo governo que acusa os Estados Unidos de medidas comerciais restritivas penaliza os próprios baianos com uma carga tributária ainda mais pesada.

ICMS mais alto e compras internacionais penalizadas

Uma das principais críticas de Diego Castro foi a elevação do ICMS. A alíquota passou de 17% para 20% sobre compras internacionais. Isso atinge diretamente consumidores que utilizam plataformas como Shein, Shopee e AliExpress.

“A sua roupinha, o seu sapato, seus produtos da Shopee ficaram mais caros por culpa do governador”, afirmou.

Com essa medida, a Bahia se junta a Pernambuco e Maranhão no topo da carga tributária nacional. Todos esses estados, como ressalta o deputado, são governados por aliados do presidente Lula (PT).

Endividamento crescente e contradições

Diego também alertou para o aumento expressivo da dívida estadual. Em apenas dois anos e meio de gestão, Jerônimo Rodrigues autorizou 18 empréstimos. O montante já soma bilhões de reais.

Na visão do parlamentar, esse cenário contradiz o discurso moralista do governador. Ao mesmo tempo em que critica políticas internacionais, ele mantém medidas internas que sufocam os mais pobres.

Silêncio sobre a alta de impostos federais

Outro ponto abordado foi a omissão do governo baiano diante das políticas fiscais de Lula. Segundo Diego, desde a volta do petista à presidência, 24 impostos foram criados ou elevados. Isso equivale, em média, a um novo tributo a cada 37 dias.

Para o deputado, o impacto dessa política é sentido no dia a dia. A inflação dos alimentos pesa, sobretudo, para quem ganha menos. Ele ainda relembrou a fala polêmica de Lula: “quem não pode pagar, que não compre”.

Ditaduras, calotes e vergonha diplomática

A crítica mais contundente veio ao tratar da política externa. Diego acusou Lula de financiar ditaduras como Cuba, Venezuela e Irã por meio do BNDES. Esses países, segundo ele, receberam bilhões e não pagaram.

“Essa tara por ditaduras é um desprezo pelas democracias e uma traição ao povo. A gente virou vergonha diplomática. O Brasil é hoje um anão aliado às piores histórias do mundo.”

O preço do “governo do amor”

Para Diego Castro, a chamada hipocrisia fiscal é o retrato do atual momento. Discursos ideológicos servem para esconder aumentos de impostos, crescimento da dívida pública e políticas que atingem diretamente os mais pobres.

“Que saudade da era do ódio, porque a do amor está saindo caro demais”, finalizou, em tom irônico.

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