Vitória da Conquista vive um momento decisivo em sua história recente no que tange à saúde pública, ensino e pesquisa. Liderado pelo presidente da Câmara Municipal, Ivan Cordeiro (PL), um amplo movimento ganha forma e articulação para a implantação de um Hospital Universitário (HU) da UFBA no campus Anísio Teixeira, com impacto potencial para toda a região sudoeste da Bahia.
A articulação política e institucional
A ideia não surgiu de um dia para o outro. Ivan Cordeiro tem sido protagonista na defesa da proposta — apresentou indicações ao Governo Federal, dialogou com a Universidade Federal da Bahia, mobilizou vereadores de diferentes partidos e já organizou requerimentos para audiências públicas sobre o tema.
Por exemplo, ele visitou lideranças da UFBA — como o diretor do campus, Márcio Vasconcelos, e a vice-diretora Tiana Vaqueiro — para levantar dados, conhecer demandas e identificar como o hospital universitário pode servir não só à população, mas também ao corpo acadêmico.
Os benefícios esperados
A proposta de Ivan Cordeiro e demais vereadores vai além do discurso político. Caso seja concretizada, a implantação do hospital universitário deve gerar:
- Melhoria no atendimento à população local e regional, especialmente em casos de alta complexidade que hoje demandam deslocamentos ou longos prazos.
- Maior qualidade e oportunidades para os estudantes de Medicina e demais cursos de saúde da UFBA em Conquista — com prática supervisionada, pesquisa aplicada, extensão universitária.
- Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), seja pela ampliação da capacidade instalada, seja pela especialização dos serviços prestados localmente.
- Impulso para a pesquisa e inovação na área de saúde na Região Sudoeste, que poderá atrair profissionais, recursos, projetos clínicos e parcerias acadêmicas.
Desafios e os próximos passos
Como qualquer proposta de grande escala, há dificuldades pela frente. Algumas delas:
- Financiamento: será necessário assegurar verbas federais, estaduais ou parcerias que suportem tanto a construção quanto o funcionamento do hospital universitário (serviços, pessoal, equipamentos).
- Trâmites burocráticos: aprovações, licenças, convênios com a UFBA, articulação com os ministérios competentes (Saúde, Educação) e, possivelmente, com a Ebserh, se for esse o modelo de gestão.
- Tecnologia e recursos humanos: além de estruturar o espaço físico, será indispensável garantir profissionais qualificados e manutenção de equipamentos de alta complexidade.
- Participação da comunidade: para que o hospital atenda efetivamente às necessidades locais, é fundamental que a população, associações, conselhos de saúde e lideranças participem ativamente do debate.
A audiência pública: marco estratégico
Para avançar o projeto, Ivan Cordeiro e outros vereadores aprovaram a realização de uma audiência pública, agendada para o dia 18 de setembro de 2025, com objetivo de debater essa proposta com a sociedade. O evento reunirá autoridades, representantes da UFBA, membros da comunidade, com transmissão pela mídia local, para legitimar o debate e coletar sugestões.
Esse tipo de iniciativa não apenas ajuda a dar visibilidade, mas também a construir consenso, definir prioridades, identificar obstáculos práticos e mobilizar apoio político e social. Para Ivan Cordeiro, a audiência é “essencial para que a sociedade participe do debate, compreendendo os múltiplos benefícios do projeto”.
O que Vitória da Conquista pode ganhar
Se o Hospital Universitário sair do papel, Vitória da Conquista pode consolidar-se ainda mais como polo regional de saúde e educação. A cidade ampliaria sua capacidade de atendimento especializado, mas também sua atração de estudantes, pesquisadores, investimentos. Isso pode gerar efeitos multiplicadores: emprego, desenvolvimento tecnológico, fortalecimento institucional da UFBA, melhoria na formação de profissionais de saúde que ficarão atuando na região.
Com sua atuação firme e articulada, Ivan Cordeiro tem se colocado no centro dessa mobilização. Não como único protagonista — afinal, política pública exige parcerias — mas como um articulador que vem colocando recursos no debate, convocando instituições, inserindo o projeto na agenda pública e pressionando para que haja avanços concretos.
A audiência pública será uma boa oportunidade não só para ver o projeto mais de perto, como para medir o quanto há real comprometimento político, técnico e financeiro para que o hospital universitário deixe de ser uma proposta desejada e se torne realidade.
 
									 
					

