O rapper Oruam, filho de Marcinho VP, líder histórico do Comando Vermelho, anunciou que vai concorrer à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Conhecido por sua carreira musical e pelas redes sociais, ele quer transformar sua popularidade nas comunidades em influência política.
Histórico de polêmicas e conflitos com a lei
Em fevereiro de 2025, Oruam foi preso depois de realizar uma manobra perigosa em frente a uma viatura da Polícia Militar na Barra da Tijuca. O incidente viralizou nas redes sociais e, logo em seguida, ele lançou o álbum “Liberdade”, aproveitando a repercussão para divulgar seu trabalho.
O rapper também enfrentou prisão preventiva por envolvimento em crimes como tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato e direção perigosa. Além disso, ele já foi denunciado por apologia ao crime e atitudes de incitação nas redes sociais. Esses episódios geram preocupação sobre a influência que ele exerce sobre jovens das comunidades.
Objetivos na política
Apesar das controvérsias, Oruam afirma que quer representar a juventude e a cultura periférica na política. Ele ainda não definiu o partido pelo qual concorrerá, mas promete atuar em pautas sociais e culturais e buscar oportunidades para moradores das comunidades cariocas.
Reflexões sobre a candidatura
A pré-candidatura do rapper levanta um debate importante. Até que ponto a popularidade e a visibilidade nas redes sociais podem compensar a falta de preparo político e o histórico de polêmicas? A sociedade e os eleitores terão papel decisivo em avaliar se ele tem capacidade para exercer um cargo público com responsabilidade.


