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    Brasil

    Bolsonaro detona Pablo Marçal: “Tem que se controlar”

    Vinicius LimaPor Vinicius Limajaneiro 24, 2025Nenhum comentário2 minutos lidos
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    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista à CNN nesta quinta-feira (23) e abordou, entre outros temas, o cenário político que se desenha para as eleições presidenciais de 2026. Uma das declarações mais marcantes foi sua avaliação sobre o empresário Pablo Marçal (PRTB), que recentemente confirmou sua pré-candidatura à Presidência da República pelo mesmo partido em que concorreu à Prefeitura de São Paulo em 2024.

    A relação entre Bolsonaro e Marçal já foi próxima, mas se desgastou após divergências durante a campanha municipal. Na época, Bolsonaro decidiu apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB), o que teria causado um rompimento entre os dois.

    Questionado sobre a possível candidatura de Marçal, Bolsonaro foi direto: “Eu evito conversar sobre esse cara. É carta fora do baralho.” Segundo ele, a falta de autenticidade do empresário em suas ações e declarações prejudica sua confiabilidade.

    Outro trecho da entrevista que chamou atenção foi a crítica ao comportamento de Marçal. Bolsonaro afirmou que, apesar do potencial, o empresário precisa aprender a se posicionar melhor: “Tem um baita de um potencial, mas ele tem que se controlar.”

    Leia também Maduro, o ditador favorito de Lula? O Brasil e a polêmica aliança com o chavismo

    O ex-presidente também relembrou episódios em que Marçal teria apresentado incoerências, como a exibição de uma medalha que sugeria um apoio que, segundo Bolsonaro, não existiu.

    Com a inelegibilidade de Bolsonaro confirmada, a disputa pela liderança da direita no Brasil para 2026 promete ser intensa, com nomes controversos e ambiciosos como Pablo Marçal entrando em cena. O cenário político se torna ainda mais complexo com as declarações do ex-presidente, que parecem deixar claro seu distanciamento de alguns antigos aliados.

    Contexto e Desdobramentos

    A movimentação no campo conservador reflete um momento de reestruturação, enquanto partidos e lideranças buscam consolidar suas bases de apoio. A declaração de Bolsonaro reforça a tensão interna entre possíveis candidatos, sinalizando que a busca por autenticidade e coerência será um tema central no debate político da direita nos próximos anos.

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