Segurança é direito feminino — e essa é uma verdade que precisa deixar de ser apenas discurso para se tornar ação concreta. Em Vitória da Conquista, esse compromisso deu um passo relevante com a criação da Rede de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres e Meninas. Além disso, foi instituído um Comitê Interinstitucional que une diferentes órgãos públicos e entidades civis em defesa das mulheres.
Uma rede para proteger vidas
Desde 2017, o município já atendeu mais de 17 mil mulheres em situação de violência. Atualmente, mais de 200 estão sendo acompanhadas pelo Centro de Referência Albertina Vasconcelos, que oferece acolhimento especializado para vítimas de violência doméstica e sexual. Esses dados evidenciam o quanto o problema é grave e exige respostas rápidas e eficazes.
A formalização da Rede e do Comitê representa uma resposta institucional mais estruturada. O presidente da Câmara Municipal, vereador Ivan Cordeiro, destacou: “Não basta conhecer as leis. É preciso sensibilidade para colocá-las em prática”. Essa visão resume o novo momento vivido pela cidade — de integração, escuta e, principalmente, ação coordenada.
O mandato de Ivan Cordeiro em defesa das mulheres
Além de apoiar essa nova iniciativa, Ivan Cordeiro já vinha atuando em diversas frentes relacionadas à defesa das mulheres. Desde o início de seu mandato, ele tem apresentado propostas e apoiado medidas que buscam tornar o poder público mais sensível e preparado. Veja algumas dessas ações:
- ✅ Apoio direto à Ronda Maria da Penha, inclusive por meio de pedidos de expansão e valorização da equipe.
- ✅ Realização de audiências públicas sobre violência de gênero, ouvindo especialistas, movimentos sociais e vítimas.
- ✅ Proposta de capacitação permanente para servidores públicos, com foco no atendimento humanizado às mulheres.
- ✅ Incentivo e articulação para a formação da bancada feminina na Câmara, ampliando a representatividade política das mulheres.
- ✅ Participação em campanhas de conscientização voltadas à prevenção da violência nas escolas e comunidades.
Consequentemente, essas medidas colocam o mandato de Ivan Cordeiro como um dos mais atuantes na área de proteção às mulheres em Vitória da Conquista.
Integração de forças e novas medidas
O Comitê Interinstitucional inclui representantes do Legislativo, Executivo, Judiciário, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, OAB, Defensoria Pública, conselhos municipais e entidades da sociedade civil. Com isso, a cidade passa a contar com uma frente coordenada para garantir prevenção, proteção, acolhimento e promoção da autonomia feminina.
A prefeita Sheila Lemos reforçou esse compromisso ao anunciar a criação da Guardiã Maria da Penha, dentro da Guarda Municipal. Paralelamente, o município trabalha para viabilizar a implantação da Casa da Mulher Brasileira, um centro de apoio integrado para vítimas.
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Segurança é direito, não privilégio
Como afirmou a Tenente Velania, comandante da Ronda Maria da Penha, “mesmo com medidas protetivas, muitas mulheres ainda são ameaçadas”. Por isso, a criação da rede vem em boa hora, fortalecendo a segurança e o acolhimento. Já o comandante da Guarda Municipal, Capitão Lemos, alertou que a subnotificação é um dos maiores obstáculos. Muitas mulheres ainda sofrem caladas.
Nesse sentido, o papel do poder público é fundamental para vencer o medo e garantir que a mulher saiba a quem recorrer. Segurança é direito feminino, e cabe a todos — governos, instituições e sociedade — torná-lo efetivo.
Compromisso contínuo e monitorado
O Comitê já tem previsão para iniciar as atividades neste semestre. Terá reuniões periódicas, metas definidas e indicadores de avaliação. O objetivo é claro: construir uma cidade onde nenhuma mulher se sinta desprotegida.
Ivan Cordeiro reafirmou o compromisso da Câmara: “Vamos continuar acompanhando, propondo e cobrando. A proteção das mulheres é uma missão que exige constância, sensibilidade e coragem política”.