Durante entrevista concedida ao jornalista Victor Pinto, na Band Sudoeste, o pré-candidato Wagner Alves, marido da prefeita Sheila Lemos, comentou sobre seu novo desafio eleitoral. De acordo com ele, a pré-candidatura nasce com o propósito de fortalecer a representatividade regional, e não apenas como um movimento de poder dentro do cenário político.
Desde o anúncio, Wagner reconhece que surgiram reações tanto de adversários quanto de integrantes do seu próprio grupo. Ainda assim, ele afirma que observa o cenário com tranquilidade. Segundo o pré-candidato, a política envolve diferentes interesses, porém o foco principal deve permanecer em Vitória da Conquista e na região Sudoeste.
“Se gerou um certo desconforto, eu espero que haja também a acomodação. Porque é um nome para representar Vitória da Conquista. Não é um projeto de poder, é um projeto político”, reforçou.
Representatividade: um desafio urgente
Ao analisar o quadro atual, Wagner destacou que Vitória da Conquista já estivera em posição mais forte no passado. Ele lembrou períodos em que a cidade contou com dois deputados estaduais ao mesmo tempo, como Leônidas Cardoso e Margarida Oliveira.
Entretanto, nos últimos anos, essa influência teria diminuído. Por outro lado, municípios menores, como Jequié e Guanambi, conseguiram ampliar sua presença política, mesmo possuindo colégios eleitorais inferiores ao conquistense.
“Enquanto Conquista caminhou para trás, Jequié e Guanambi caminharam para frente e hoje têm maior representatividade”, afirmou.
Além disso, Wagner ressaltou que a centro-direita está sem representantes na Assembleia oriundos da cidade, o que reforça a necessidade de reorganização e estratégia do grupo.
Objetivo: ampliar a bancada regional
De acordo com Wagner, há espaço para novos nomes ligados ao seu campo político, o que pode resultar no fortalecimento da bancada aliada à cidade. Portanto, sua pré-candidatura vem para ampliar a voz do eleitor conquistense no parlamento baiano.
“Precisamos garantir que o campo da centro-direita esteja bem representado e que a população seja prioridade nesse projeto político”, concluiu.


