A cada nova atualização, o caso da morte de Charlie Kirk ganha contornos ainda mais sombrios. Documentos divulgados pela promotoria de Utah detalham as mensagens de texto trocadas entre o suspeito, Tyler Robinson, e seu parceiro logo após o crime. Esse conteúdo virou peça-chave para a investigação e mostra não apenas uma confissão explícita, mas também tentativas de manipular o rumo das investigações.
A confissão
Poucas horas depois do ataque, Robinson escreveu ao namorado trans, Lance Twiggs:
“Fui eu, sinto muito.”
Em seguida, ele acrescentou:
“Estou farto do ódio dele. Algum ódio não pode ser negociado.”
Essas frases, transcritas nos documentos oficiais, funcionam como uma admissão de culpa. Além disso, deixam claro o caráter ideológico da ação.
A nota escondida
Antes mesmo das mensagens, Robinson deixou uma pista física: uma nota manuscrita escondida sob o teclado em seu quarto. Na mensagem, ele escreveu que tinha a oportunidade de “eliminar Charlie Kirk” e que iria aproveitá-la. O colega de quarto encontrou o bilhete após receber instruções pelo celular para olhar debaixo do teclado.
Tentativas de apagar rastros
As mensagens também revelam a preocupação de Robinson com as consequências. Ele insistiu:
- “Exclua esta conversa”
- “Não fale com a mídia… Se algum policial fizer perguntas, peça um advogado e fique em silêncio.”
Portanto, a sequência de mensagens demonstra não apenas a consciência de culpa, mas também uma tentativa clara de obstrução.
O medo da arma
Outro detalhe importante surge nas mensagens em que Robinson comenta sobre o rifle escondido. Ele temia que a arma fosse rastreada até sua família. Dessa forma, reforçava a preocupação constante em apagar todos os indícios que pudessem ligá-lo ao crime.
Uma narrativa em tempo real
O conjunto dessas mensagens cria uma espécie de diário digital em tempo real do suspeito. Desde a confissão inicial, passando pelo medo de ser descoberto, até as instruções para destruir provas, o conteúdo das conversas mostra muito mais do que diálogos privados. Assim, para os promotores, elas se tornaram evidências diretas de intenção, motivação e tentativa de encobrimento.