Nos últimos dias, o nome de Eduardo Bueno — o “Peninha” — voltou aos noticiários porque o escritor, que fazia parte do Conselho Editorial do Senado, foi demitido depois de aparecer em vídeo celebrando a morte do ativista conservador americano Charlie Kirk. A fala gerou indignação e reação dentro e fora do Congresso.
O peso das palavras em tempos de polarização
Vivemos em uma era de provocações rápidas e virais. Um vídeo polêmico gera curtidas, comentários e manchetes. Porém, esse ganho imediato costuma vir acompanhado de desgaste enorme.
No caso de Eduardo Bueno, o problema não foi apenas pessoal: ele falava como alguém vinculado ao Senado, uma instituição que, gostemos ou não, precisa zelar por imagem e decoro.
Por que a demissão?
A decisão de afastá-lo foi defendida por senadores que classificaram as declarações como “asquerosas”. Além disso, o próprio presidente do Senado, Davi Alcolumbre, reconheceu que a reação demorou e que não é aceitável conviver com “discursos de ódio que comemoram assassinatos”.
Assim, ficou claro: ocupar um cargo ligado a uma instituição pública vem com responsabilidade adicional.

