Um vídeo simples, gravado por um jovem em um supermercado, está viralizando nas redes sociais. Isso acontece por um motivo bem claro: ele fala diretamente ao bolso do brasileiro.
Na gravação, o influenciador compara os preços de produtos básicos da cesta de consumo entre 2021, no auge da pandemia, e 2025, sob o governo Lula. A reação de quem assiste costuma ser a mesma: surpresa, indignação e uma boa dose de ironia.
“Preço da pandemia versus preço do governo Lula”, anuncia o rapaz logo no começo do vídeo. Em seguida, ele aponta para a prateleira de café. O produto, que custava R$ 8,29 em 2021, agora aparece com a etiqueta de R$ 33,90. Esse aumento salta aos olhos de qualquer consumidor que faz compras mensais.
Além disso, outros produtos também tiveram aumentos expressivos:
- 🥛 Leite: de R$ 2,79 para R$ 5,19
- 🍚 Arroz: de R$ 17,85 para R$ 32,99
- 🥚 Ovos: de R$ 12,90 por 30 unidades para R$ 19,90 por 20 unidades
- 🍊 Suco de laranja: de R$ 9,49 para R$ 17,00 (valor médio encontrado)
Esses números falam por si. Além disso, eles não vêm de um relatório técnico ou de uma planilha do Banco Central. Eles vêm da experiência real de quem precisa fechar as contas no fim do mês.
💸 O peso invisível da inflação
É verdade que a inflação não começou em 2025. Além disso, fatores externos — como a guerra na Ucrânia e as mudanças climáticas — também influenciam os preços. No entanto, a sensação de poder de compra encolhendo é muito concreta.
O governo atual promete crescimento econômico, programas sociais e controle fiscal. Mesmo assim, o que chega ao carrinho de supermercado é outra história. Os salários são reajustados abaixo do aumento dos preços. O custo de vida continua subindo, pressionando principalmente as famílias de baixa renda.
🧠 O recado por trás do vídeo
Com ironia e bom humor, o influenciador diz no fim: “Qual tá mais caro? Acho que não precisa responder”. Por fim, o sucesso do vídeo mostra algo importante. Mais do que gráficos de PIB ou metas de inflação, o que pesa na percepção popular é o preço do café, do arroz e do leite.
O governo comemora bons indicadores de emprego e crescimento moderado. Por outro lado, enquanto o consumidor precisar pensar duas vezes antes de encher o carrinho, a narrativa econômica oficial não vai colar com a realidade da cozinha brasileira.