Um vídeo de um contador ganhou força nas redes sociais nesta semana ao revelar, com números reais, o impacto da primeira e da segunda fase da Reforma Tributária no bolso das empresas brasileiras. O conteúdo, que rapidamente viralizou, mostra uma simulação feita com dados de um cliente do próprio escritório — e o resultado, portanto, acendeu o alerta vermelho entre empreendedores de todo o país.
📌 A simulação que assustou o Brasil empresarial
No vídeo, o contador apresenta o faturamento real de outubro e o valor de impostos pagos atualmente. Em seguida, ele compara com o que o mesmo cliente pagaria em 2027, quando entra em vigor a primeira fase do IBS/CBS.
Além disso, ele destaca que o faturamento permanece exatamente o mesmo.
O choque vem nos números:
- 🔺 Aumento imediato de R$ 76 mil, mesmo faturando a mesma coisa;
- 🔺 22% a mais de carga tributária somente na primeira etapa;
- ❗ Sem incluir os impostos sobre a folha de pagamento, que também impactam o custo final.
Consequentemente, muitos empreendedores passaram a comentar o vídeo, confirmando que outras simulações feitas no país apresentam resultados semelhantes.
🔥 A segunda fase: onde tudo piora
Quando o contador chega à segunda etapa — a fase final da Reforma Tributária — o vídeo se torna ainda mais impactante.
Isso porque as projeções mostram que o imposto atual, de cerca de R$ 344 mil, pode chegar a R$ 862 mil com o IBS plenamente implantado.
Assim, o aumento representa:
- 💥 138% de aumento efetivo na carga tributária;
- 💸 R$ 477 mil a mais em impostos para faturar a mesma coisa.
Ou seja, mais do que dobrar.
Logo, não se trata de opinião: é consequência direta do modelo aprovado.
❓ E agora, quem empreende faz o quê?
As perguntas que viralizaram junto com o vídeo são as mesmas que ecoam em milhões de empresários. Afinal:
- Como gerar empregos assim?
- Como investir e expandir com esse salto tributário?
- Como produzir se o custo explode enquanto a receita permanece igual?
Enquanto isso, o governo continua dizendo que “a reforma simplifica”, mas, por outro lado, não responde às projeções que mostram aumentos tão expressivos.
Dessa forma, o desabafo do contador funciona quase como um grito coletivo de quem já se sente sufocado pela burocracia e agora teme enfrentar um rombo tributário ainda maior.
⚠️ O vídeo expôs o que muitos evitavam dizer
O que fez o vídeo viralizar não foram apenas os números — mas o fato de que ele expõe um tema que vinha sendo escondido no discurso oficial.
No entanto, a promessa de “simplificação” não significa redução de carga tributária.
Para muitos setores, significa exatamente o contrário.
Consequentemente, a Reforma Tributária pode representar um dos maiores aumentos tributários da história recente — e quem está demonstrando isso não são opositores políticos, mas contadores, técnicos e empreendedores analisando suas próprias planilhas.
❗ Até onde o Brasil aguenta?
A comoção em torno do vídeo revela uma preocupação crescente: como prosperar em um ambiente onde o custo de empreender sobe mais rápido do que a capacidade de produzir?
A pergunta final do contador — “tem como viver assim?” — deixou de ser retórica. Ela se tornou, portanto, o sentimento de milhares de brasileiros que compartilham o vídeo diariamente.

