A Havaianas enfrenta uma nova crise de imagem nas redes sociais. Neste domingo (21), uma imagem viralizou e ampliou a polêmica em torno da marca. O episódio ocorre em meio a um boicote organizado por consumidores insatisfeitos com uma campanha publicitária recente.
A propaganda, estrelada por Fernanda Torres, sugeria não começar o ano com o “pé direito”. No entanto, parte do público interpretou a mensagem como um posicionamento político. A reação foi imediata e intensa.
Imagem com tornozeleira eletrônica vira símbolo da polêmica
Enquanto o boicote ganhava força, uma foto começou a circular amplamente na internet. A imagem mostra uma pessoa usando Havaianas, com tornozeleira eletrônica visível e unhas pintadas.
Além disso, a legenda “a favela sempre vai usar Havaianas” impulsionou ainda mais o alcance da publicação. Críticos da marca passaram a usar a imagem como símbolo da crise atual.
Internautas questionam o novo “público-alvo” da marca
Rapidamente, usuários das redes sociais associaram a foto a uma mudança no perfil da marca. Muitos questionaram qual seria o novo público-alvo da empresa.
Ao mesmo tempo, memes e comentários irônicos dominaram as plataformas digitais. Assim, a Havaianas deixou de ser apenas um produto e virou tema de disputa ideológica.
Polarização política amplia o desgaste da empresa
A crise também se intensificou após internautas lembrarem que o CEO da Alpargatas participou do chamado “Conselhão” do governo Lula. Esse fato reforçou a percepção de alinhamento político para parte do público.
Consequentemente, consumidores identificados com a direita passaram a defender o abandono da marca. Por outro lado, usuários de viés oposto reagiram com deboche e ironia.
Especialistas alertam para riscos às vésperas de 2026
Especialistas em comunicação avaliam que o caso reflete o alto nível de polarização no país. Atualmente, qualquer ação publicitária pode gerar interpretações políticas.
Por fim, o episódio mostra como até um simples par de chinelos pode se transformar em um símbolo ideológico. Às vésperas de 2026, o alerta para marcas é claro: cada mensagem importa.


