A internet tem memória longa — e, às vezes, implacável. Um exemplo claro disso vem do influenciador Felipe Neto, que publicou em dezembro de 2022 uma lista com preços de produtos e combustíveis no fim do governo Bolsonaro. Na época, ele prometeu “esfregar na cara” de quem duvidasse que os brasileiros ficariam mais ricos nos anos seguintes.
Quase três anos depois, a publicação voltou a circular nas redes sociais, mas o contexto é bem diferente. Os números mostram que o custo de vida aumentou, contrariando as expectativas criadas naquele momento.
De acordo com comparações que viralizaram, a picanha, que custava cerca de R$ 47, agora chega a R$ 75 o quilo. Além disso, o preço da gasolina, que estava em torno de R$ 4,50, subiu para R$ 6,29 em muitos postos do país.
Com isso, as reações se espalharam rapidamente. Muitos usuários compartilharam memes, comentários e prints da antiga publicação, destacando como as promessas de melhora econômica não se concretizaram. Por outro lado, alguns defenderam que o cenário mundial também impactou os preços, tornando o debate ainda mais intenso.
Esse episódio reforça como o debate político e econômico permanece vivo nas redes — e como o ambiente digital funciona como um grande arquivo coletivo. Enquanto o tempo passa, os posts antigos podem ganhar novos significados, especialmente quando confrontados com a realidade atual.
Assim, a história serve de lembrete: na internet, o tempo pode até mudar as circunstâncias, mas os prints continuam eternos.