A Polícia Federal (PF) informou que poderá suspender a emissão de passaportes em todo o Brasil a partir de 3 de novembro de 2025. Segundo a corporação, a medida é necessária devido à insuficiência de verba destinada pelo governo para a atividade.
O que motivou a paralisação
O orçamento previsto para o sistema de emissão de passaportes não é suficiente para cobrir todos os custos operacionais. Isso inclui a produção das cadernetas de passaporte, manutenção de sistemas de controle de dados e pagamento de contratos relacionados ao serviço.
A PF destacou que já utilizou a maior parte dos recursos disponíveis e que, sem suplementação, não há alternativa a não ser a paralisação do serviço.
Impactos para os cidadãos
A suspensão da emissão de passaportes pode afetar milhares de brasileiros. Viagens internacionais a trabalho, estudo ou turismo poderão ser adiadas ou canceladas. Além disso, o serviço é essencial para quem precisa de vistos, tratar de questões familiares no exterior ou resolver demandas emergenciais.
Histórico e contexto
Não é a primeira vez que a emissão de passaportes enfrenta problemas por falta de verba. Casos anteriores mostraram que restrições orçamentárias podem interromper temporariamente este serviço essencial, mesmo quando há demanda constante da população.
Além disso, a taxa cobrada para emissão de passaporte não garante, por si só, que os recursos permaneçam vinculados integralmente ao custeio do serviço. Por isso, o órgão depende de repasses orçamentários adicionais.
O que pode ser feito
A Polícia Federal informou que trabalha para evitar a suspensão e que está em contato com órgãos do governo para buscar solução.
Enquanto isso, os cidadãos que planejam viajar ao exterior são orientados a antecipar o pedido de passaporte e acompanhar comunicados oficiais sobre agendamentos e prazos de emissão.
Considerações finais
O caso evidencia um desafio da administração pública: mesmo serviços essenciais podem ser interrompidos devido a limitações orçamentárias. A situação exige atenção imediata, tanto das autoridades quanto da população, para minimizar impactos e garantir a continuidade do serviço.


