O filme The Dark Horse voltou ao centro do debate público neste fim de semana. Novas cenas circularam nas redes e mostraram parte da reconstituição da campanha presidencial de Jair Bolsonaro em 2018. Além disso, o teaser exibiu a dramatização do atentado em Juiz de Fora (MG), um dos momentos mais marcantes daquele ano.
Na segunda-feira (8), o deputado Mário Frias (PL-SP) divulgou oficialmente o material. Ele produz o longa e também assina o roteiro. O diretor Cyrus Nowrasteh conduz o projeto, que conta com Lynn Collins, Esai Morales e Felipe Folgosi no elenco. A estreia está prevista para meados de 2026.
As cenas mostraram a rotina política de Bolsonaro, o relacionamento com Michelle e, sobretudo, a facada durante a campanha. Por isso, o teaser rapidamente ganhou força entre apoiadores e críticos.
A divulgação, no entanto, já levantou algumas polêmicas. Primeiro, o uso não autorizado da música Survivor, de Beyoncé, gerou uma disputa judicial. Depois, relatos de bastidores citaram problemas de organização e de condições de trabalho durante as gravações. Como resultado, a obra virou alvo de críticas antes mesmo de chegar aos cinemas.
Mesmo assim, a produção tenta ampliar o alcance internacional. A equipe gravou várias cenas em inglês, e o roteiro busca apresentar Bolsonaro como o “azarão” da corrida eleitoral de 2018, o que inspira o título Dark Horse.
Com isso, o filme segue cercado de expectativa e controvérsias. Agora, resta acompanhar como o público vai receber a obra em 2026 e se o longa conseguirá influenciar o debate político no ano eleitoral.


