O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe R$ 12.500 por mês do INSS por ter sido anistiado politicamente. O benefício retroage a 1988 e foi oficialmente concedido em 1993 pela Comissão Especial de Anistia.
Em 2009, a aposentadoria de Lula foi questionada, mas o Ministério Público Federal confirmou que tudo estava dentro da lei.
Recentemente, Lula afirmou ser contra a anistia dos presos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, a lei deve ser aplicada a todos, e crimes graves, como a invasão do Congresso, não podem receber perdão.
No entanto, a situação levanta questionamentos sobre coerência. Enquanto Lula recebe um benefício elevado como anistiado, ele se posiciona contrário a conceder qualquer tipo de perdão a outros casos recentes, reforçando críticas sobre a seletividade da aplicação da lei.
O caso da aposentadoria de anistiado evidencia como a lei de anistia se aplica historicamente a perseguições políticas do passado, garantindo direitos a quem sofreu injustamente. Ao mesmo tempo, a postura do presidente mostra como certas concessões históricas ainda podem gerar debates sobre justiça e igualdade na aplicação da lei.
Este episódio reforça a importância de manter a legislação de anistia alinhada com princípios de equidade, evitando que benefícios passados se tornem alvo de críticas sobre inconsistência política.
 
									 
					

